sábado, 26 de novembro de 2016

Estou grávida e agora? Ter ou não ter, eis a questão!

E agora??




Independente da idade ou da classe social, quando se descobre estar grávida
 bate um desespero não é verdade? 

Será que vou conseguir? 
Medo do Parto! 
Criança gasta muito? 
Será que vou ter leite? 
E o pai como vai reagir? 
Minha família vai me apoiar?
E o meu trabalho? 

Se você planejou e esperou por esse momento, é a melhor notícia do mundo! 
Que felicidade parabéns!!! 

Porém, a maioria das mamães não planejaram a gravidez, e isso vem me 
preocupando muito. 

Quando não se espera um filho, a noticia pode desencadear diversas dificuldades. 
Financeiras, emocionais, desentendimento da família, o pai não quer assumir,
 o medo e tantas outras coisas. 

Tantas jovens que estão morrendo ou matando seus filhos por não ter estrutura. 

Este post é para você que está passando por isso. 

Filhos são uma benção e te transformam de uma maneira inevitável.   

Caso você decida ter: vai descobrir que apesar de todas as dificuldades, 
seu filho vai fazer de você uma mulher forte e decidida. Vai te mostrar um
 amor tão forte e infinito, que nada vai te fazer desistir de ser uma pessoa melhor. 

Caso decida não ter: vai descobrir que essa decisão trará um vazio 
imenso e que não tem cura. Digo isso por conhecer mulheres que fizeram 
essa opção, e por mais que tenham se convencido que essa era a melhor 
escolha, nunca mais se recuperaram. Lembrando que essa escolha é só sua,
 o pai ou sua família jamais vão sentir o que você vai sentir ao longo dos anos. 
O aborto é um assunto imensamente complexo, portanto prefiro não me abster 
de alguma opinião a respeito.  



Se você está passando por isso e tem dúvidas em ter ou não seu filho,
 leia as considerações abaixo:



Não passe por isso sozinha. Procure alguém de confiança para te ajudar. 


Caso alguém próximo não esteja aceitando a situação, se afaste dela. 

Não se culpe se você não está feliz agora. Você está passando por uma onda de
transformação enorme,isso é mais comum do que imagina. 

Se você não tem condições para acompanhar a gravidez com um médico particular,
o SUS tem um programa para acompanhamento pré natal fantástico, inclusive psicológico
e psiquiátrico para a mãe se for o caso. Vá até o posto de saúde do seu bairro e informe-se.  

Ame seu filho mesmo no inicio da gestação. O amor torna tudo mais fácil, se apegue,
converse 
com ele e imagine quando estiver nos seus braços. Faz tudo ficar mais leve. 

Faça as pazes com seu lado espiritual, seja qual for suas crenças. 

Tire suas dúvidas sempre. 

Organize-se. 

E o mais importante procure ajuda! 





Espero poder ajudar de alguma forma. 



Caso queira conversar ou ter um momento de terapia entre em contato comigo.
Vou adorar poder ajudar e te ouvir. 









Até o próximo post! 

Carol Vasconcelos















domingo, 13 de novembro de 2016

Coisas que não te contaram sobre o resguardo!


O grande dia chegou!

Você esperou por longos nove meses e enfim vai conhecer o seu bebê!

Dai pensamos, depois que nascer minha coluna vai parar de doer, vou voltar a usar minhas roupas, vou andar normalmente, sentar e dormir de bruços sem incomodo!

kkkkkkkkkkkk você foi enganada!

Ficamos os nove meses com medo do parto. quando na verdade devíamos temer o resguardo!!!

Por isso tantas mulheres sofrem de depressão pós parto.

Meu Deus como é difícil!

Meus partos foram normais, e eu pensei: Como o parto é normal no outro dia já vou estar andando e podendo cuidar da minha filha sem problemas! Sempre tive pavor de cesárea!

Minha amiga, depois do parto eu conheci o maldito períneo Jesus na cruz ! Eu não conseguia me sentar, sentia dor ao tossir, para ir ao banheiro, para amamentar enfim pra tudo.


Eu senti mais dor no resguardo do que no parto!

Fora as dores na coluna que não passam nunca mais, as dores nos seios cheios de leite, dor de cabeça, seus órgãos parecem estar dançando no seu corpo.

Tudo dói até sua alma!

E ai você se descobre mãe. Tem um pedacinho de gente que precisa de cuidados e temos que esquecer a dor e sangramentos incessantes para cuidar deles!

E quando você acha que não pode piorar, eis que a realidade bate a sua porta.


                                 As dez piores coisas do resguardo:  

  1. Você vai sentir muita dor! Muuuuuuuuita dor!
  2. Você não vai dormir, não terá tempo para descansar! 
  3. Seus hormônios  vão ficar loucos! De muito feliz para muito irritada em 2 segundos!
  4. Você não vai gostar de tantas visitas!
  5. Ir ao banheiro é uma tortura!
  6. o sangramento parece o mar vermelho!! Eu usei fraldas do bebe pra não sujar tudo! 
  7. Todo mundo vai dar palpites! 
  8. Você vai sentir muito ciúme do seu filho, até com o pai dele! 
  9. Se sentar nem sempre é uma boa escolha!
  10. Você vai chorar muito!! Ás vezes sem querer! 

Porém, você vai encontrar forças toda vez que olhar pro seu pedacinho de gente!!! 


E você o que achou do seu resguardo? Passou por algo engraçado? 

Conte pra mim nos comentários, quero contar sua história!!


Até o próximo post! 

Carol Vasconcelos

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Dez dicas para sobreviver após o divórcio.


Acabou! 

E agora? Como viver sua vida depois de tantos anos, tanta intimidade, lembranças, conquistas e Filhos?

Sempre tentei fazer com que o relacionamento prosperasse e meu marido também, porém chega um momento em que as frustrações e a infelicidade sobressaem e é necessário que se tome uma atitude para que se possa voltar a viver.

No meu caso, nunca fomos de brigar na frente das nossas filhas, e conseguimos manter o respeito durante e após a separação.

Com isso evitamos traumas e complexos nas crianças. Ele não é tão presente como antes, mais faz o possível para estar junto.

Eu me desdobro para ser a melhor mãe que eu puder ser, pois era o meu sonho.

Como voltar a respirar, a se sentir mulher e não só mãe?

O tempo que já era pouco se torna escaço no dia a dia, trabalho, casa, filhos, tarefas domésticas e etc...

Pode ser assustador e é no começo. Até nos adaptarmos é muito difícil. Você chama pelo parceiro, tem medo de dormir, tem que ser forte pra não transparecer para os filhos. Mas só com o passar do tempo você consegue renascer.

Não guarde rancor, lembre-se que os seus problemas com seu ex parceiro acabou no momento em que vocês se divorciaram. Vocês estão livres para buscar o que buscam para ser completos.


Como sobreviver? 


1. Viva o luto! Não adianta tentar esconder o sofrimento com outro amor ou mentindo para si mesma achando que o seu ex vai aparecer pedindo perdão e que vai ser tudo como era antes. A vida real é mais difícil que nos contos de fadas.

2.Pense nos motivos que te fizeram se divorciar. Isso é muito importante, pois depois de um tempo a dor aumenta e você começa a ficar carente, e ai vai se lembrar somente de coisas boas e a saudade vai aumentar e você vai querer voltar. Cuidado!

3. Trabalhe! Mantenha sua mente ocupada para não enlouquecer.

4. Agradeça a Deus por ter saúde, por ter seus filhos e por ter a chance de recomeçar. Pense em você e no seu futuro!

5. Tente não manter contato emocional com o seu ex. Não dependa mais dele para coisas do seu interesse. Converse apenas o necessário para o bem estar dos seus filhos, pelo menos até você estar bem com a situação.

6. Tenha uma amiga(o), que entenda o que você está passando. Esse amigo é essencial, pois é ele que vai abrir seus olhos quando você estiver quase caindo no precipício da recaída.

7. Faça algo pra você, o que te faz bem. Tenha uma válvula de escape.

8. Não entre em um novo relacionamento. Isso pode te fazer mal e ser pior para o novo parceiro.

9. Mantenha a prioridade nos seus filhos sempre, isso não é uma condição, os filhos é a única coisa que importa.

10. Mantenha-se confiante sempre, mesmo não se sentindo assim. Você precisa ser seu próprio porto seguro para conseguir se refazer. Nada mais eficaz que o amor por si mesma.


Viva de novo e seja feliz!! 

Até o próximo post. 


Carol Vasconcelos 





segunda-feira, 3 de outubro de 2016

A CABEÇA DO HOMEM DEPOIS DOS FILHOS!



           As mudanças no relacionamento do casal já começam na gravidez. 

É um bombardeio de informações e hormônios que caem sob a cabeça dos homens. Sua mulher está louca e bipolar, ela tem medo de fazer sexo, e eles são deixados de lado literalmente.

E é ai que começam as dificuldades. A mulher vira o centro das atenções, e toma o lugar que sempre foi deles.

Você já se colocou no lugar do papai? 

No início da relação e ao longo dela, a mulher com seu instinto maternal e seu amor desmedido se dedica ao parceiro de corpo e alma, isso significa que quando os filhos chegam eles perdem esse lugar.

Quando nossos bebes nascem eles precisam de cuidados e atenção o tempo todo, o hormônios continuam a flor da pele, as visitas só querem saber do bebê, e ele está lá, tentando ajudar mais não consegue, pois ele não tem seios, não tem prática e mesmo assim ele está lá fazendo o que pode.

A questão aqui é que quando as coisas se complicam a gente esquece que se esqueceu do marido.

Com certeza a maternidade é complicada e não se pode mudar isso.

Porém que tal ajudar um pouco.

Dez dicas para ajudar o papai a entrar na rotina da maternidade:


  1. Diga a ele o quando é importante o apoio e o carinho dele nesse momento.
  2. Que ele é um papai maravilhoso.
  3. Que ele é um papai muito sexy. (Homens gostam de ter seu ego massageado às vezes).
  4. Se você foi grossa, por que estava nervosa ou cansada, isso é normal! Peça desculpas na hora, não deixe passar, isso os deixam inseguros.
  5. Não os critiquem, assim como você eles também estão aprendendo. 
  6. Antes de dormir faça um carinho e dê um beijo bem gostoso. Assim como você, ele também acha que não é mais desejado. 
  7. Deixe o bebê com ele algumas vezes por dia, tome um banho relaxante, coma com tranquilidade, mesmo que o bebê chore no início é normal, ele precisa conhecer e ter ligações com o pai. ISSO É MUITO IMPORTANTE. 
  8. Não se culpe, e não o culpe! É uma fase difícil demanda um pouco de tempo para se adaptar.
  9. Dê um tempo para o descanso dele. Ele não tem licença paternidade como a nossa, a rotina casa x trabalho é difícil no início.
  10. Lembre-se o quanto o ama e que estão juntos! 

Aproveite essa fase maravilhosa, divida as dificuldades e felicidades! 



Até o próximo post. 

Carol Vasconcelos









quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Você já gritou com seu filho hoje?



Se você está lendo esta publicação, com certeza está se sentindo culpada por gritar ou perder o controle com seu filho em algum momento.

Vejo milhares de postagens e "tutoriais", que nos culpam por ser mães reais. Sim, mães reais, que vivem e que estão sujeitas a isso.

Me senti tocada às situações que me deparo quando leio os comentários. Sinceramente já somos por demais julgadas só pelo fato de ser mãe já reparou?

  1. Você é muito nova para ser mãe. 
  2. Nossa, você não acha arriscado ser mãe nessa idade, já mais avançada?
  3. Pra quê tantos filhos?
  4. Você é divorciada e tem filhos?
  5. Você trabalha fora e deixa seus filhos com quem?
  6. Desculpe, nossa empresa exige demais de nossos colaboradores e contratar mulheres que tem filhos pode prejudicar seu trabalho. 
Essas são só algumas das perguntas que temos que responder desde o primeiro momento que nos tornamos mães. 

Dentro de tantos outros motivos que nos sentimos culpadas, emocionalmente sobrecarregadas e esgotadas, devido ao acumulo de funções, devemos nos perguntar: tenho passado tempo de qualidade com meu filho? 

A rotina em si já não é fácil, voltando ao ponto inicial da nossa discussão: Você já gritou com seu filho hoje? 

Vamos ser sinceras! 

Vou contar um pouco da minha rotina, para analisarmos com total clareza a situação que nos faz sentir tão culpadas. 

Sou divorciada e tenho duas filhas, Sophia (5 anos) e Heloísa (2 anos), são duas meninas lindas, saudáveis e com muita energia. 

O divórcio foi super tranquilo,  não causou nenhum trauma ou comportamento estranho após a separação, mas isso é um assunto que vamos abordar em outro post. 

Imagine você, tentando fazer o jantar com as duas correndo pela casa, espalhando brinquedos, brigando, sem o chinelo, caindo, peladas porque estão fugindo do banho. 

Você está atrás, com medo de se machucarem, pedindo dela milionésima vez que calce o chinelo, que parem de correr, tenta tirar os brinquedos do caminho, limpa o suco que caiu no chão e uma das suas filhas acaba de correr em cima do suco e escorrega, a outra começa a rir escandalosamente, seu telefone toca e é sua mãe querendo fechar os detalhes da festa de aniversário que está chegando e o arroz começa a queimar, as meninas estão pulando no sofá e a peppa pig acaba de chamar o papai pig de bobinho. E ai subconscientemente você grita. CHEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEGA. 

Pense bem. Você deve se sentir culpada por isso? 

Nós mães temos q deixar de ser hipócritas, por que todas as mães de todas as gerações e as que virão vão gritar. Não por que não amamos muito nossos filhos mais sim por q os amamos tanto que precisamos corrigi-los no momento certo. Além disso lembre-se você é um ser humano com emoções. Você tem problemas, tem stress do trabalho, problemas com o marido e frustrações. As vezes mesmo não querendo gritar acabamos gritando. O que importa é o q acontece depois do grito, quando explicamos aos nossos filhos que eles erraram e que você gritou por q ele não ouviu você e que não pode desobedecer a mamãe ou o papai, mas que você o ama muito.   

Ninguém é perfeito. Portanto não se menospreze quando você cometer um erro. 

Já esqueceu que também éramos filhos, que nossas mães gritavam, brigavam e até davam palmadas quando necessário?

Hoje, nos lembramos de como foi importante esses limites, para nos dar base e criar nosso caráter. 

Procure sim, evoluir espiritualmente e como mãe todos os dias. Dedique mais tempo para brincar e conversar com seu filho, mesmo que isso signifique deixar de sair ou de limpar a casa. 
Permita-se fazer parte da vida dele não só o corrigindo e o criando, mais dê a oportunidade ao seu filho de conhecer você, saber que você erra, que é engraçada, que é amiga e que também é a chata quando necessário. 

Converse com as crianças quando estiver difícil, explique com jeitinho o que está acontecendo, elas vão entender e até ajudar, não as trate como um animalzinho de estimação. 

Enfim, viver é isso, acertar, errar, evoluir e sentir. Viva o hoje para que não se arrependa dos momentos que perdeu no futuro. 

Até a próxima Terapia de Mães! 

Carol Vasconcelos